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Uma alegria e tanto recebê-los aqui. Queremos muito que essa passagem nos surpreenda, assim como a vocês também. Afinal de contas, é a vida... uma sucessão de encontros, mesmo que nestes últimos tempos, virtuais. É a vida, a nossa!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Reforço Escolar...

Atualmente, vivencio uma experiência de Reforço Escolar, a qual ocorre quinzenalmente, direcionada para alunos com dificuldades de aprendizagem. O educador e a assessoria pedagógica listam as crianças e as dificuldades apresentadas por elas; encaminhamos a circular de rotina informando à família que o aluno necessita fazer parte na referida data. Os pais já sabem do que se trata por já terem sido bem-orientados em relação aos momentos e a sua importância durante o ano.

Estamos constatando que ele realmente funciona. Os alunos que estão frequentando os espaços de apoio paralelo individualizado vêm aumentando o seu desempenho em sala de aula. Já aqueles que não estão fazendo parte da parceria, permanecem com algumas dificuldades.

É importante reavaliar o aluno depois do RE para descobrir se a ação deu certo ou não. Para tanto, é importante fornecer desafios inerentes ao tema que o levou ao Reforço. São necessárias atividades, situações que tratem dos conteúdos para que seja observado o desempenho, não só diante dos temas do Apoio Paralelo Individualizado, mas também do acompanhamento da criança frente aos novos conteúdos vivenciados na turma.

O Reforço Escolar não é uma fórmula, mas um instrumento, um meio para auxiliar o processo educativo. Instrumento, este, que dá certo quando há compreensão do seu significado por todos os envolvidos – quando há compromisso, responsabilidade, vontade, planejamento e parceria.

“Se há dificuldades na aprendizagem, há dificuldades de ensino, há necessidade de Apoio Paralelo, há necessidade de Reforço Escolar”.

Alguns passos para se detectar a necessidade de Reforço Escolar:
O aluno conseguiu assimilar os conteúdos desenvolvidos?
Posso prosseguir com os conteúdos ou o aluno é capaz de conseguir mais?
O objetivo traçado foi alcançado? O que não foi atendido?
O aluno demonstrou segurança de acordo com o grau de integração e participação diante das atividades propostas?
O que você esperava trabalhar com tema? O que esperava do aluno em relação ao tema trabalhado?

Algumas questões relevantes:
Reforçar para quê? Para que quero realizar o Reforço Escolar?
O desejo de realizar o RE é para desenvolver habilidades na criança que até então não foram conseguidas, a fim de que a mesma acompanhe o processo educativo essencial para a sua identificação na condição de aluno-cidadão.

A favor do quê e de quem?
A favor do processo de ensino e aprendizagem – processo que tem como alvo principal o aluno e como mediador-facilitador o professor.
Como realizar o Reforço Escolar (Apoio Paralelo Individualizado)?

Com atividades que instiguem novas descobertas, com materiais diversos, dentre eles recursos visuais e ilustrativos, atividades elaboradas com desafios: textos lacunados (que podem vir com um banco de palavras), listagem, auto-correção, bingos (o aluno marca na cartela a resposta pertinente ao tema em estudo), acróstico (onde o aluno não precisa atender o estilo poético que direcionam os acróstico e, sim, caracterizar o tema em dificuldade), continuando o assunto (o aluno continua o texto sobre Vida de Criança, por exemplo, após explanação e discussão com o educador), oportunidade para o aluno ser reavaliado nas áreas curriculares, Orientação Humana e Língua Portuguesa - coesão textual, argumentação e regras ortográficas. Enfim, o momento de Apoio Paralelo Individualizado, ou seja, Reforço Escolar, deve ser um momento que auxiliem professor e aluno para superação de dificuldades.

Que procedimentos, metodologias e instrumentos utilizar para desenvolver o Reforço Escolar (Apoio Paralelo Individualizado)?
O primeiro passo para estabelecer procedimentos, metodologias, instrumentos é o planejamento das ações. É ser conhecedor do que é preciso trabalhar (que conteúdo(s), como proceder para que o conteúdo seja vivenciado, que recursos serão precisos para incrementar e desenvolver tal conteúdo), já que da forma convencional realizada anteriormente com a turma não foi positiva e como o aluno será reavaliado, como proceder diante das novas respostas obtidas na condição de facilitador da aprendizagem.

Texto de Raylene Rego Braz Andrade Oliveira. Pedagoga pela UPE, especialista em Interdisciplinaridade na Educação Básica e Magistério Superior pela FACINTER. Consultora pedagógica e Orientadora Educacional do CEJA e Assessora Pedagógica do Colégio Máster Junior - Juazeiro BA. Contatos: raylenerego@hotmail.com e www.raylenerego.blogspot.com

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