Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!
(faz sentido!)
Professor: Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: Eu caminho… tu caminhas… ele caminha…
Professor: Mais depressa!
Aluno: Nós corremos, vós correis, eles correm!
(e não é verdade?)
Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo feio, horroroso, senhor professor.
(alguma dúvida?)
Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois?!
Aluno: Sim, o meu e o seu!
(a lógica explica; certinho!)
Dois alunos, muito amigos, chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor!
Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute? está certo!)
Professor: Pode dizer o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas.
(me diga onde ele errou?)
Aluno de Direito fazendo um exame oral. A pergunta: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está fazendo.
O Professor (muito indignado): Ora essa, explique-se…
Diz o aluno: Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(e então… na lógica…)
Professora: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
Maria: Aqui está.
Professora: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
Turma: A Maria.
(uauuuuu!!!)
Professora: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
Bruno: Professora.
(essa doeu!)
Professora: Joãozinho, me diga sinceramente: você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora; não preciso… A minha mãe é uma excelente cozinheira.
(sempre ele!)
Professora: Joãozinho, em que tempo verbal está seguinte frase: "Isto não era para ter acontecido"
Joãozinho: Preservativo imperfeito.
(de novo ele!)
Professora: Artur, tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do teu irmão. Você copiou?
Artur: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
(a melhor de todas!!!)
Uma Escola da Rede Pública Municipal de Niterói, localizada no bairro do Barreto, famosa por seu conceito excelente dentre as escolas públicas do município...
Bem Vindos
Uma alegria e tanto recebê-los aqui. Queremos muito que essa passagem nos surpreenda, assim como a vocês também. Afinal de contas, é a vida... uma sucessão de encontros, mesmo que nestes últimos tempos, virtuais. É a vida, a nossa!
sábado, 14 de agosto de 2010
Sexta Feira Treze: Você sabia?
A fobia ao número 13 tem o nome de triskaidekaphofia e que a o medo específico da sexta-feira 13 é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia?
Sabia que segundo o Instituto da Fobia de Ashville, na Carolina do norte (EUA), se estima que 17 a 21 milhoes de americanos ficam em casa quando é sexta-feira 13, devido ao medo de lhe poder acontecer alguma coisa?
E que, segundo um recente estudo da maior seguradora britânica, existem mais registos de acidentes nas sextas-feiras 13? … com um acréscimo de 13%?!!!
Sabia que no Japão e nalguns países da Ásia, o número 13 não existe nos prédios?
E que o cantor Roberto Carlos sendo um homem muito supersticioso, simplesmente tira folga, não só nas sextas-feiras treze mas também em todos os dias 13 do ano, para evitar maus agouros?
Que no judaísmo o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação, o renascimento?
E que nos Estados Unidos o número 13 é estimado porque eram 13 os estados que inicialmente constituíam a Federação norte americana?
E que para os místicos este dia está associado à evolução do ser, sendo um dos dias mais poderosos pois o número 13 somado é igual a 4, e este representa os quatro elementos: àgua, terra, fogo e ar?
Sabia que o cubano Fidel Castro, Stevie Wonder (cantor), Thomas Jefferson (presidente dos Estados Unidos), Gary Gasparov (campeão xadrez), L.Ron Hubbard (fundador da Cientologia) e Margaret Tatcher (Ex-primeira ministra da Inglaterra) nasceram numa sexta-feira 13?
Sabia, ainda, que apesar das pesadas críticas ao filme “Friday the 13th”, já que muitas pessoas lhe imputam a culpa de ser responsável por muitas mortes que ocorrem por torturas, consumo de drogas e sexo, o filme continua a ser um sucesso entre os jovens da atualidade?
Sabia que segundo o Instituto da Fobia de Ashville, na Carolina do norte (EUA), se estima que 17 a 21 milhoes de americanos ficam em casa quando é sexta-feira 13, devido ao medo de lhe poder acontecer alguma coisa?
E que, segundo um recente estudo da maior seguradora britânica, existem mais registos de acidentes nas sextas-feiras 13? … com um acréscimo de 13%?!!!
Sabia que no Japão e nalguns países da Ásia, o número 13 não existe nos prédios?
E que o cantor Roberto Carlos sendo um homem muito supersticioso, simplesmente tira folga, não só nas sextas-feiras treze mas também em todos os dias 13 do ano, para evitar maus agouros?
Que no judaísmo o número 13 não indica o fim, mas sim a transformação, o renascimento?
E que nos Estados Unidos o número 13 é estimado porque eram 13 os estados que inicialmente constituíam a Federação norte americana?
E que para os místicos este dia está associado à evolução do ser, sendo um dos dias mais poderosos pois o número 13 somado é igual a 4, e este representa os quatro elementos: àgua, terra, fogo e ar?
Sabia que o cubano Fidel Castro, Stevie Wonder (cantor), Thomas Jefferson (presidente dos Estados Unidos), Gary Gasparov (campeão xadrez), L.Ron Hubbard (fundador da Cientologia) e Margaret Tatcher (Ex-primeira ministra da Inglaterra) nasceram numa sexta-feira 13?
Sabia, ainda, que apesar das pesadas críticas ao filme “Friday the 13th”, já que muitas pessoas lhe imputam a culpa de ser responsável por muitas mortes que ocorrem por torturas, consumo de drogas e sexo, o filme continua a ser um sucesso entre os jovens da atualidade?
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Bullying: Atos Violentos ou apenas brincadeiras de criança?
Até bem pouco tempo atrás o bullying era considerado inofensivo, ou melhor dizendo, era considerando apenas como "brincadeirinhas de criança", era um apelido aqui, uma briga ali e tudo era encarado assim: - "Ah! Deixa pra lá, criança briga mesmo", "é só uma fase, já passa", " xingo não dói" ou até aquela frase clássica, que é de conhecimento geral, "- Você está chorando?, Mas homem não chora", pois bem, atualmente estudos revelam que tais briguinhas infantis deixam marcas profundas, marcas psíquicas e que podem acarretar sérias conseqüências, tanto para as vítimas quanto para os agressores.
Sabe-se, hoje, que este tipo de comportamento, que antes era denominado como "coisas de crianças" e agora é chamado bullying, leva o aluno a enfrentar sérios problemas, desde uma queda na auto-estima, timidez, até casos mais trágicos, como o suicídio.
O termo bullying tem sua origem na língua inglesa e é usado para descrever atos de violência física ou psíquica, intencionais e repetidos praticados por um indivíduo (bully) ou por um grupo, objetivando intimidar, "diminuir" ou agredir outro indivíduo; geralmente não existe motivação aparente, contudo, ocorre dentro de relações desiguais de poder, na qual, um indivíduo "se acha" melhor do que o outro, ou seja, ele "pode mais".
A palavra bully, significa valentão e vem do inglês, Bull (touro) que ao pé da letra, quer dizer algo parecido com "bancando o touro" ou em português "bancando o valente".
Uma das características mais perversas do bullying é o fato de causar danos psicológicos intensos, em sua maioria começa com um apelido grosseiro, onde o agressor ressalta alguma característica física da vítima, do tipo: "quatro olhos", "rolha de poço", "vareta", etc., enfim basta ser diferente para se tornar o alvo do valentão da escola. Outras vezes ocorrem agressões físicas, que parecem não ter maiores implicações, como encontrões nos corredores, bolinhas de papel atiradas sempre no mesmo indivíduo ou até brigas mais sérias, onde a vítima não tem a possibilidade de defesa.
Em casa, o chamado "valentão" apresenta vários sinais de que anda praticando bullying na escola, tais como: volta sempre com ar de superioridade, se distancia ou não se adapta aos objetivos escolares, mostra-se irritadiço frente a qualquer situação, resolve seus problemas valendo-se da força física, é hostil e desafiante, porta objetos e dinheiro sem justificar sua origem...
Se você, mãe (pai) identificar tais comportamentos em seu filho, a princípio, mantenha a calma e a tranqüilidade, converse com seu ele e tente descobrir quais motivos geraram esse tipo de atitude, reflita sobre o modelo educativo que é oferecido ao seu filho, não bata ou aplique castigos severos, isso só trará mais raiva e ressentimentos, procure profissionais especializados, a fim de ajudá-lo a lidar com esse comportamento, incentive seu filho a mudar sua conduta e acima de tudo dê-lhe muita segurança e amor.
Por outro lado, seu filho (a) pode estar sendo vítima do bullying, fique atento aos sinais: apresentar mudanças de humor, estar sempre isolado, demonstrar temor ao ir à escola, ter problemas para dormir, apresentar comportamento agressivo em casa (ás vezes a vítima de bullying acaba descontando suas frustrações nos irmãos), etc.
Caso isso aconteça, mantenha um diálogo aberto, faça perguntas provocadoras, do tipo: "Como você se sente quando está na escola?," nunca minimize o problema ou diga que o que está acontecendo é só uma fase e " vai passar", dê conselhos consistentes, reforce a auto estima do seu filho, não haja sozinho, encontre outros pais, cujos, filhos sofrem com o mesmo problema, contate a escola e certifique-se de que seu filho estará seguro, encoraje-o a reagir, falando firme: 'Pare com isso. Não gostei", o mais importante nesse momento é lembrar a criança, de que todo e qualquer ato de constrangimento deve ser relatado a um adulto, assim o mesmo pode apoiar a vítima e enfraquecer o autor do bullying.
As escolas também devem se atentar para as atividades em parques e intervalos, orientando os profissionais da instituição (professores, supervisores, orientadores, merendeiras, faxineiras...) para que verifiquem se nenhuma criança está sendo excluída ou humilhada, caso isso ocorra, a direção deve chamar a atenção do aluno e imediatamente alertar os pais para que sejam tomadas as providências cabíveis, objetivando eliminar o bullying.
As instituições devem também prover jogos cooperativos, atividades de inclusão, proferir palestras sobre o assunto e sobre o trabalho em grupo, deve mostrar reportagens a respeito das conseqüências sofridas pelas vítimas ou agressores nas mais diversas situações.
Enfim, para tentar solucionar este problema é necessário uma ação conjunta – Família, Aluno, Escola e Comunidade, é com aquele velho ditado – "A união faz a força".
Por isso, é importante que os profissionais da educação e os pais se atentem para o menor sinal de bullying, assim teremos o pleno desenvolvimento dos nossos alunos e filhos.
Publicado em 5/04/2009 por Camila G. Meleke em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/16361/1/Bullying---Atos-Violentos-ou-apenas-Brincadeiras-de-Crianca/pagina1.html#ixzz0wU6LpIYx
Sabe-se, hoje, que este tipo de comportamento, que antes era denominado como "coisas de crianças" e agora é chamado bullying, leva o aluno a enfrentar sérios problemas, desde uma queda na auto-estima, timidez, até casos mais trágicos, como o suicídio.
O termo bullying tem sua origem na língua inglesa e é usado para descrever atos de violência física ou psíquica, intencionais e repetidos praticados por um indivíduo (bully) ou por um grupo, objetivando intimidar, "diminuir" ou agredir outro indivíduo; geralmente não existe motivação aparente, contudo, ocorre dentro de relações desiguais de poder, na qual, um indivíduo "se acha" melhor do que o outro, ou seja, ele "pode mais".
A palavra bully, significa valentão e vem do inglês, Bull (touro) que ao pé da letra, quer dizer algo parecido com "bancando o touro" ou em português "bancando o valente".
Uma das características mais perversas do bullying é o fato de causar danos psicológicos intensos, em sua maioria começa com um apelido grosseiro, onde o agressor ressalta alguma característica física da vítima, do tipo: "quatro olhos", "rolha de poço", "vareta", etc., enfim basta ser diferente para se tornar o alvo do valentão da escola. Outras vezes ocorrem agressões físicas, que parecem não ter maiores implicações, como encontrões nos corredores, bolinhas de papel atiradas sempre no mesmo indivíduo ou até brigas mais sérias, onde a vítima não tem a possibilidade de defesa.
Em casa, o chamado "valentão" apresenta vários sinais de que anda praticando bullying na escola, tais como: volta sempre com ar de superioridade, se distancia ou não se adapta aos objetivos escolares, mostra-se irritadiço frente a qualquer situação, resolve seus problemas valendo-se da força física, é hostil e desafiante, porta objetos e dinheiro sem justificar sua origem...
Se você, mãe (pai) identificar tais comportamentos em seu filho, a princípio, mantenha a calma e a tranqüilidade, converse com seu ele e tente descobrir quais motivos geraram esse tipo de atitude, reflita sobre o modelo educativo que é oferecido ao seu filho, não bata ou aplique castigos severos, isso só trará mais raiva e ressentimentos, procure profissionais especializados, a fim de ajudá-lo a lidar com esse comportamento, incentive seu filho a mudar sua conduta e acima de tudo dê-lhe muita segurança e amor.
Por outro lado, seu filho (a) pode estar sendo vítima do bullying, fique atento aos sinais: apresentar mudanças de humor, estar sempre isolado, demonstrar temor ao ir à escola, ter problemas para dormir, apresentar comportamento agressivo em casa (ás vezes a vítima de bullying acaba descontando suas frustrações nos irmãos), etc.
Caso isso aconteça, mantenha um diálogo aberto, faça perguntas provocadoras, do tipo: "Como você se sente quando está na escola?," nunca minimize o problema ou diga que o que está acontecendo é só uma fase e " vai passar", dê conselhos consistentes, reforce a auto estima do seu filho, não haja sozinho, encontre outros pais, cujos, filhos sofrem com o mesmo problema, contate a escola e certifique-se de que seu filho estará seguro, encoraje-o a reagir, falando firme: 'Pare com isso. Não gostei", o mais importante nesse momento é lembrar a criança, de que todo e qualquer ato de constrangimento deve ser relatado a um adulto, assim o mesmo pode apoiar a vítima e enfraquecer o autor do bullying.
As escolas também devem se atentar para as atividades em parques e intervalos, orientando os profissionais da instituição (professores, supervisores, orientadores, merendeiras, faxineiras...) para que verifiquem se nenhuma criança está sendo excluída ou humilhada, caso isso ocorra, a direção deve chamar a atenção do aluno e imediatamente alertar os pais para que sejam tomadas as providências cabíveis, objetivando eliminar o bullying.
As instituições devem também prover jogos cooperativos, atividades de inclusão, proferir palestras sobre o assunto e sobre o trabalho em grupo, deve mostrar reportagens a respeito das conseqüências sofridas pelas vítimas ou agressores nas mais diversas situações.
Enfim, para tentar solucionar este problema é necessário uma ação conjunta – Família, Aluno, Escola e Comunidade, é com aquele velho ditado – "A união faz a força".
Por isso, é importante que os profissionais da educação e os pais se atentem para o menor sinal de bullying, assim teremos o pleno desenvolvimento dos nossos alunos e filhos.
Publicado em 5/04/2009 por Camila G. Meleke em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/16361/1/Bullying---Atos-Violentos-ou-apenas-Brincadeiras-de-Crianca/pagina1.html#ixzz0wU6LpIYx
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Fragmentos...
O esquecimento, freqüentemente, é uma graça. Muito mais difícil que lembrar é esquecer! Fala-se de “boa memória”. Não se fala de “bom esquecimento”, como se esquecimento fosse apenas memória fraca. Não é não.
Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as ondas do mar fazem com a areia da praia durante a noite.
Rubem Alves.
Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as ondas do mar fazem com a areia da praia durante a noite.
Rubem Alves.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O Currículo e a Formação para um Mundo Globalizado e Plural
Quando nos tornamos nacionalistas, psicologicamente nos tornamos indivíduos em conflito com o resto do mundo.
Nos dias de hoje, o currículo deve se voltar para a formação de cidadãos críticos, comprometidos com a valorização da diversidade cultural, da cidadania e aptos a se inserirem num mundo global e plural.
A partir do século XX, o currículo passa a ser visto como uma construção, uma seleção da cultura que deve estar comprometida com a emancipação das classes oprimidas, com a ligação de conteúdos a experiências vividas por essas classes, de maneira a provocar uma conscientização de suas condições de vida e uma perspectiva de mudança destas.
O caráter excludente de algumas escolas e do currículo tradicionais, que reproduzem as desigualdades sociais, ao trabalhar com padrões culturais distantes das realidades dos alunos devem ser abolidos, pois além de "expulsar", via reprovação e evasão, os alunos que mais necessitam da escola para sua educação, não estão mais de acordo com as propostas da educação e realidade atuais.
Segundo Canen (2000, 2001, 2002, e 2003), Assis & Canen (2004), Canen e Moreira (2001), o currículo, na visão multicultural, deve trabalhar em prol da formação das identidades abertas à pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação para a cidadania, para a paz, para a ética nas relações interpessoais , para a crítica às desigualdades sociais e culturais.
Um currículo multicultural pode trabalhar em todas as perspectivas. Pode apresentar fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, pode-se na literatura trabalhar com textos em que,
Apesar de ressaltado seu valor literário, apareçam traços preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas idéias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando modos de vê-las e enfrentá-las nos dias atuais).
No entanto, pode ainda em momentos diferentes,mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por exemplo, pode questionar conceitos esteriotipados em notícias de jornal, que fazem referência a povos e grupos de maneira homogeneizadora.
Dessa forma, as demandas por um currículo multicultural, na época contemporânea de pluralidade cultural, de conflitos, de ataques terroristas de exasperação dos preconceitos e das diferenças, de desafios éticos na formação da juventude, tem sido enfatizada na literatura acerca do currículo, nacional e internacional.
Cássia Ravena Mulin de Assis Medel
Professora e Orientadora Pedagógica do CIEP 277 João Nicoláo Filho "Janjão" e da E.M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJ.
Nos dias de hoje, o currículo deve se voltar para a formação de cidadãos críticos, comprometidos com a valorização da diversidade cultural, da cidadania e aptos a se inserirem num mundo global e plural.
A partir do século XX, o currículo passa a ser visto como uma construção, uma seleção da cultura que deve estar comprometida com a emancipação das classes oprimidas, com a ligação de conteúdos a experiências vividas por essas classes, de maneira a provocar uma conscientização de suas condições de vida e uma perspectiva de mudança destas.
O caráter excludente de algumas escolas e do currículo tradicionais, que reproduzem as desigualdades sociais, ao trabalhar com padrões culturais distantes das realidades dos alunos devem ser abolidos, pois além de "expulsar", via reprovação e evasão, os alunos que mais necessitam da escola para sua educação, não estão mais de acordo com as propostas da educação e realidade atuais.
Segundo Canen (2000, 2001, 2002, e 2003), Assis & Canen (2004), Canen e Moreira (2001), o currículo, na visão multicultural, deve trabalhar em prol da formação das identidades abertas à pluralidade cultural, desafiadoras de preconceitos em uma perspectiva de educação para a cidadania, para a paz, para a ética nas relações interpessoais , para a crítica às desigualdades sociais e culturais.
Um currículo multicultural pode trabalhar em todas as perspectivas. Pode apresentar fases folclóricas, em que mostre a influência de diferentes povos na formação da cultura (como, por exemplo, a influência dos árabes nas ciências, na matemática; a influência dos africanos na cultura brasileira e de outros povos), como também pode, em outros momentos, trabalhar com a perspectiva multicultural crítica de desafio a preconceitos, formação da cidadania e questionamentos acerca da desigualdade que atinge determinados grupos (por exemplo, pode-se na literatura trabalhar com textos em que,
Apesar de ressaltado seu valor literário, apareçam traços preconceituosos contra negros, mulheres, idosos, e assim por diante, contextualizando essas idéias, mostrando suas raízes históricas, enfatizando a sua influência acerca do autor e revelando modos de vê-las e enfrentá-las nos dias atuais).
No entanto, pode ainda em momentos diferentes,mostrar a diversidade dentro da diversidade. Nesse caso, por exemplo, pode questionar conceitos esteriotipados em notícias de jornal, que fazem referência a povos e grupos de maneira homogeneizadora.
Dessa forma, as demandas por um currículo multicultural, na época contemporânea de pluralidade cultural, de conflitos, de ataques terroristas de exasperação dos preconceitos e das diferenças, de desafios éticos na formação da juventude, tem sido enfatizada na literatura acerca do currículo, nacional e internacional.
Cássia Ravena Mulin de Assis Medel
Professora e Orientadora Pedagógica do CIEP 277 João Nicoláo Filho "Janjão" e da E.M. Prof. Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo-RJ.
Pesquisa inédita no Brasil: Baixo grau de instrução dos pais interfere no desempenho escolar dos filhos
“Nossos filhos se espelham em nós. Como querer que um filho leia, se os pais não lerem?", Marco Antônio Arruda, coordenador da pesquisa
No Brasil, quase 15 milhões de pessoas com mais de 15 anos são analfabetas. Esta realidade interfere diretamente no desempenho escolar de crianças e adolescentes, segundo levantamento apresentado nesta sexta-feira pelo Projeto Atenção Brasil, que, pela primeira vez, analisou o comportamento e a saúde mental da população infanto-juvenil brasileira.
De acordo com a pesquisa, filhos de pais analfabetos ou que não terminaram o ensino fundamental têm uma chance até 480% maior de ter baixo desempenho escolar quando comparados a filhos de pais com curso superior completo. Segundo os pesquisadores, a explicação para a essa influência está no estímulo que as crianças recebem dentro de casa.
“Nossos filhos se espelham em nós. Como querer que um filho leia, se os pais não lerem? O cérebro da criança é uma cidade com ruas e avenidas abertas, se não são utilizadas, estimuladas, essas vias se fecham, e se fecham para sempre”, explica Marco Antonio Arruda, neurologista da infância e adolescência e coordenador do Projeto Atenção Brasil. “Sem estímulo para a cultura e o saber, nossos filhos terão mais dificuldade para desenvolver o senso do belo”.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o índice de analfabetismo quando consideramos os analfabetos funcionais – aqueles com apenas quatro anos de estudos completos – sobe para 23,5%. Em relação ao entrevistados pelo Projeto Atenção Brasil, 20,1% dos chefes de família são analfabetos ou não terminaram o curso primário, 20,5% têm o curso primário completo ou o ginasial incompleto, 18,3% o ginásio completo ou o colegial incompleto, 31,3% o colegial completo ou o curso superior incompleto e apenas 9,7% o curso superior completo.
Mauro de Almeida, neurologista e pesquisador, analisa a influência dos pais na educação dos filhos: “A cultura é um fator fundamental para a saúde mental e a cultura e a educação estão intimamente ligadas. Pessoas com problemas culturais – agravados pela problemática econômica e social – tendem a ter uma família que reflete essas mesmas características”, opina o médico.
Para evitar que o baixo grau de instrução dos pais interfira diretamente na educação dos filhos, os médicos recomendam o estímulo contínuo à educação. “Os pais podem até ter pouco estudo, mas bem orientados eles podem fazer com que os filhos entendam a importância da escola”, acredita Almeida.
O Projeto Atenção Brasil foi desenvolvido pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, com a colaboração de pesquisadores da Universidade La Sapienza (Roma) e do Albert Einstein College of Medicine (EUA). Os pesquisadores entrevistaram pais e professores de 9.149 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos frequentando classes regulares do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio em escolas particulares e públicas, de zona urbana e rural das cinco regiões do país. A partir dos resultados, foram identificados fatores de risco para a saúde mental e o desempenho escolar dessa parcela da população.
A amostra final da pesquisa foi de 5.961 crianças e adolescentes, pois foram considerados apenas os questionários completos, respondidos por pais e professores. O resultado da pesquisa será apresentado no III Congresso Aprender Criança, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto, em Ribeirão Preto (SP).
Fatores de risco – Além do capacidade de grau de escolaridade dos pais, o Projeto Atenção Brasil identificou outros fatores de risco que contribuem para o baixo desempenho escolas de crianças e adolescentes. Comparando-se meninos e meninas, eles têm 67% mais chances de obter notas baixas na escola que elas. Já entre crianças e adolescentes, os mais velhos apresentam 57% mais chances de obter mal desempenho que os mais novos. O uso de tabaco (74%) e álcool (47%) durante a gestação da criança também atrapalham na hora de garantir um bom desempenho na escola.
No Brasil, quase 15 milhões de pessoas com mais de 15 anos são analfabetas. Esta realidade interfere diretamente no desempenho escolar de crianças e adolescentes, segundo levantamento apresentado nesta sexta-feira pelo Projeto Atenção Brasil, que, pela primeira vez, analisou o comportamento e a saúde mental da população infanto-juvenil brasileira.
De acordo com a pesquisa, filhos de pais analfabetos ou que não terminaram o ensino fundamental têm uma chance até 480% maior de ter baixo desempenho escolar quando comparados a filhos de pais com curso superior completo. Segundo os pesquisadores, a explicação para a essa influência está no estímulo que as crianças recebem dentro de casa.
“Nossos filhos se espelham em nós. Como querer que um filho leia, se os pais não lerem? O cérebro da criança é uma cidade com ruas e avenidas abertas, se não são utilizadas, estimuladas, essas vias se fecham, e se fecham para sempre”, explica Marco Antonio Arruda, neurologista da infância e adolescência e coordenador do Projeto Atenção Brasil. “Sem estímulo para a cultura e o saber, nossos filhos terão mais dificuldade para desenvolver o senso do belo”.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o índice de analfabetismo quando consideramos os analfabetos funcionais – aqueles com apenas quatro anos de estudos completos – sobe para 23,5%. Em relação ao entrevistados pelo Projeto Atenção Brasil, 20,1% dos chefes de família são analfabetos ou não terminaram o curso primário, 20,5% têm o curso primário completo ou o ginasial incompleto, 18,3% o ginásio completo ou o colegial incompleto, 31,3% o colegial completo ou o curso superior incompleto e apenas 9,7% o curso superior completo.
Mauro de Almeida, neurologista e pesquisador, analisa a influência dos pais na educação dos filhos: “A cultura é um fator fundamental para a saúde mental e a cultura e a educação estão intimamente ligadas. Pessoas com problemas culturais – agravados pela problemática econômica e social – tendem a ter uma família que reflete essas mesmas características”, opina o médico.
Para evitar que o baixo grau de instrução dos pais interfira diretamente na educação dos filhos, os médicos recomendam o estímulo contínuo à educação. “Os pais podem até ter pouco estudo, mas bem orientados eles podem fazer com que os filhos entendam a importância da escola”, acredita Almeida.
O Projeto Atenção Brasil foi desenvolvido pelo Instituto Glia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, com a colaboração de pesquisadores da Universidade La Sapienza (Roma) e do Albert Einstein College of Medicine (EUA). Os pesquisadores entrevistaram pais e professores de 9.149 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos frequentando classes regulares do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio em escolas particulares e públicas, de zona urbana e rural das cinco regiões do país. A partir dos resultados, foram identificados fatores de risco para a saúde mental e o desempenho escolar dessa parcela da população.
A amostra final da pesquisa foi de 5.961 crianças e adolescentes, pois foram considerados apenas os questionários completos, respondidos por pais e professores. O resultado da pesquisa será apresentado no III Congresso Aprender Criança, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto, em Ribeirão Preto (SP).
Fatores de risco – Além do capacidade de grau de escolaridade dos pais, o Projeto Atenção Brasil identificou outros fatores de risco que contribuem para o baixo desempenho escolas de crianças e adolescentes. Comparando-se meninos e meninas, eles têm 67% mais chances de obter notas baixas na escola que elas. Já entre crianças e adolescentes, os mais velhos apresentam 57% mais chances de obter mal desempenho que os mais novos. O uso de tabaco (74%) e álcool (47%) durante a gestação da criança também atrapalham na hora de garantir um bom desempenho na escola.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Várias maneiras de se dar uma notícia
Se história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa do Brasil?
Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
(William Bonner): ‘Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…’
(Fátima Bernardes): ‘…mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.’
Programa da Hebe
‘…que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?’
Cidade Alerta
(Datena): ‘…onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!
Superpop
(Luciana Gimenez): ‘Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!’
Globo Repórter
(Chamada do programa): ‘Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.’
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo.
Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
Revista Nova
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama!
Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Revista Playboy
(Ensaio fotográfico do mês seguinte): ‘ Veja o que só o lobo viu’.
Revista Vip
As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!
Revista G Magazine
(Ensaio com o lenhador) ‘O lenhador mostra o machado’.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: ‘Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.’
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?
Revista Tititi
Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.
Folha de São Paulo
Legenda da foto: ‘Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador’. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.
O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói
Extra
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!
Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.
Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
(William Bonner): ‘Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…’
(Fátima Bernardes): ‘…mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.’
Programa da Hebe
‘…que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?’
Cidade Alerta
(Datena): ‘…onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!
Superpop
(Luciana Gimenez): ‘Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!’
Globo Repórter
(Chamada do programa): ‘Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter.’
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo.
Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
Revista Nova
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama!
Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Revista Playboy
(Ensaio fotográfico do mês seguinte): ‘ Veja o que só o lobo viu’.
Revista Vip
As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!
Revista G Magazine
(Ensaio com o lenhador) ‘O lenhador mostra o machado’.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: ‘Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.’
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?
Revista Tititi
Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.
Folha de São Paulo
Legenda da foto: ‘Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador’. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.
O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói
Extra
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!
Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.
domingo, 8 de agosto de 2010
Extremos, médias e padrões
Por Marcus Vinicius de Azevedo Braga *
“Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas."
Paracelso
Quando eu era militar, cursando a Escola Naval nos idos dos anos 90, face a inadimplência de alguns alunos em arrumar a suas camas, atividade extremamente valorizada na formação da caserna, foi estabelecido pelo comando uma verificação das camas em todas as manhãs das sextas-feiras. Após uma inspeção por um comitê de oficiais, a melhor cama, ou seja, a mais bem arrumada, seu dono seria brindado com a saída um dia da semana mais cedo. Já a pior, esta o seu dono só iria embora no sábado de manhã, perdendo a diversão e o convívio com a família na sua sexta a noite. Considerando-se que era um internato onde ficávamos de segunda a sexta, esse céu e inferno das camas constituía uma odiosa punição e uma adorável recompensa para aqueles jovens militares.
Esse método de avaliação da proficiência, digamos assim, na arte de “arrumar as camas”, era medida por uma avaliação focada nos extremos, premiando o melhor e punindo o pior, em um sistema referencial, onde sempre haveria um pior e um melhor, invariavelmente. Com a publicação recente dos resultados do ENEM e o IDEB aferido, a imprensa leiga educacionalmente prendeu-se rapidamente em valorizar a criação de rankings desses dados, exaltando as indicações dos extremos, em diversas reportagens mostrando as melhores e as piores escolas e municípios, o que serviu de munição mercadológica e até eleitoral para uns.
A avaliação do sistema educacional visa, precipuamente, medir para diagnosticar e indicar, assim, os pontos que demandam melhoria, norteando a política educacional. Essa visão da avaliação, como ferramenta de auxílio a condução da política, difere dessa visão do senso comum de uma “avaliação pelos extremos”, buscando na linha imaginária da média identificar os que estão abaixo ou acima desta. Essa visão induz a uma situação esdrúxula, pois sempre existirá alguns abaixo da média e um outro grupo acima, identificando essa visão apenas quem está bem ou mal posicionado, classificando mais do que diagnosticando.
Quando buscamos estabelecer um padrão e no processo de avaliação medimos que está acima ou abaixo desse padrão, aí sim temos um referencial que permite indicar como a política tem se comportado em relação ao que se espera, nos permitindo traçar metas e estratégias. Não nos limitamos apenas a identificar os atores frágeis e de sucesso e sim a rever, nas faixas indicadas em relação ao padrão, o que realmente nos cabe fazer. Isso nos permitirá em relação a outra época comparar como anda a educação e ainda, em relação a meta futura. Essa tem sido a visão dessas avaliações globais do sistema educacional nacional, ainda que na busca do evento singular e curioso, se busque realçar os extremos.
De que me adianta saber, como condutor da política e como cidadão, que a escola “X” foi a menor média do país ou da região e que a “Y” foi a melhor. Tirarei então meu filho da escola “X” e colocarei na escola “Y”. Como cliente do sistema educacional, identifiquei quem serve e quem não serve? Não parece serem os dados coletados o suficiente para depreender essas conclusões. Seria simplificar demais essa questão! Para a política educacional não interessa saber quem foi a pior “cama arrumada” ou a “melhor cama arrumada”, parafraseando nosso exemplo inicial. Interessa saber como tem andado a qualidade das camas de todos os alunos. Quais as questões envolvidas nas arrumações em relação a um padrão estabelecido.
Em um dizer estatístico, a distribuição da ocorrência de desempenhos em uma avaliação dessa magnitude tende a seguir a distribuição normal, a famosa curva em forma de sino e simétrica em relação a média, estudada pelo matemático Gauss.
Assim, o desempenho das escolas, municípios e alunos avaliados tende a se concentrar em uma média, com uma pequena participação nos extremos inferiores e superiores. Comentários e aprofundamentos exclusivamente nesses extremos não indicam muito do quadro geral .Do jeito que estão postos os mecanismos de avaliação existentes hoje , é possível, dentro de um contexto, extrair inferências mais significativas que são excelentes instrumentos para balizar a condução da política. Para alguns veículos da imprensa, na abordagem da questão, cabe enxergar de outra forma, para além dos extremos, esquecendo a avaliação individualizada e olhando a “floresta do alto”.
Fugir disso é alimentar a comparação inócua e destrutiva, criando anjos e demônios na identificação de piores e melhores, comparando ainda cebolas com batatas, esquecendo-se que se trata de uma avaliação social, com elementos complexos envolvidos. Apesar dessas limitações, a avaliação constitui uma ferramenta fundamental para a condução da política e para a derrocada de mitos. Basta cuidado para que não crie outros mitos..
* Pedagogo e mestrando em Educação (UnB)
“Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas."
Paracelso
Quando eu era militar, cursando a Escola Naval nos idos dos anos 90, face a inadimplência de alguns alunos em arrumar a suas camas, atividade extremamente valorizada na formação da caserna, foi estabelecido pelo comando uma verificação das camas em todas as manhãs das sextas-feiras. Após uma inspeção por um comitê de oficiais, a melhor cama, ou seja, a mais bem arrumada, seu dono seria brindado com a saída um dia da semana mais cedo. Já a pior, esta o seu dono só iria embora no sábado de manhã, perdendo a diversão e o convívio com a família na sua sexta a noite. Considerando-se que era um internato onde ficávamos de segunda a sexta, esse céu e inferno das camas constituía uma odiosa punição e uma adorável recompensa para aqueles jovens militares.
Esse método de avaliação da proficiência, digamos assim, na arte de “arrumar as camas”, era medida por uma avaliação focada nos extremos, premiando o melhor e punindo o pior, em um sistema referencial, onde sempre haveria um pior e um melhor, invariavelmente. Com a publicação recente dos resultados do ENEM e o IDEB aferido, a imprensa leiga educacionalmente prendeu-se rapidamente em valorizar a criação de rankings desses dados, exaltando as indicações dos extremos, em diversas reportagens mostrando as melhores e as piores escolas e municípios, o que serviu de munição mercadológica e até eleitoral para uns.
A avaliação do sistema educacional visa, precipuamente, medir para diagnosticar e indicar, assim, os pontos que demandam melhoria, norteando a política educacional. Essa visão da avaliação, como ferramenta de auxílio a condução da política, difere dessa visão do senso comum de uma “avaliação pelos extremos”, buscando na linha imaginária da média identificar os que estão abaixo ou acima desta. Essa visão induz a uma situação esdrúxula, pois sempre existirá alguns abaixo da média e um outro grupo acima, identificando essa visão apenas quem está bem ou mal posicionado, classificando mais do que diagnosticando.
Quando buscamos estabelecer um padrão e no processo de avaliação medimos que está acima ou abaixo desse padrão, aí sim temos um referencial que permite indicar como a política tem se comportado em relação ao que se espera, nos permitindo traçar metas e estratégias. Não nos limitamos apenas a identificar os atores frágeis e de sucesso e sim a rever, nas faixas indicadas em relação ao padrão, o que realmente nos cabe fazer. Isso nos permitirá em relação a outra época comparar como anda a educação e ainda, em relação a meta futura. Essa tem sido a visão dessas avaliações globais do sistema educacional nacional, ainda que na busca do evento singular e curioso, se busque realçar os extremos.
De que me adianta saber, como condutor da política e como cidadão, que a escola “X” foi a menor média do país ou da região e que a “Y” foi a melhor. Tirarei então meu filho da escola “X” e colocarei na escola “Y”. Como cliente do sistema educacional, identifiquei quem serve e quem não serve? Não parece serem os dados coletados o suficiente para depreender essas conclusões. Seria simplificar demais essa questão! Para a política educacional não interessa saber quem foi a pior “cama arrumada” ou a “melhor cama arrumada”, parafraseando nosso exemplo inicial. Interessa saber como tem andado a qualidade das camas de todos os alunos. Quais as questões envolvidas nas arrumações em relação a um padrão estabelecido.
Em um dizer estatístico, a distribuição da ocorrência de desempenhos em uma avaliação dessa magnitude tende a seguir a distribuição normal, a famosa curva em forma de sino e simétrica em relação a média, estudada pelo matemático Gauss.
Assim, o desempenho das escolas, municípios e alunos avaliados tende a se concentrar em uma média, com uma pequena participação nos extremos inferiores e superiores. Comentários e aprofundamentos exclusivamente nesses extremos não indicam muito do quadro geral .Do jeito que estão postos os mecanismos de avaliação existentes hoje , é possível, dentro de um contexto, extrair inferências mais significativas que são excelentes instrumentos para balizar a condução da política. Para alguns veículos da imprensa, na abordagem da questão, cabe enxergar de outra forma, para além dos extremos, esquecendo a avaliação individualizada e olhando a “floresta do alto”.
Fugir disso é alimentar a comparação inócua e destrutiva, criando anjos e demônios na identificação de piores e melhores, comparando ainda cebolas com batatas, esquecendo-se que se trata de uma avaliação social, com elementos complexos envolvidos. Apesar dessas limitações, a avaliação constitui uma ferramenta fundamental para a condução da política e para a derrocada de mitos. Basta cuidado para que não crie outros mitos..
* Pedagogo e mestrando em Educação (UnB)
Homenagem aos Pais.
A Cerca
Era uma vez um menino com temperamento muito forte. Seu pai deu-lhe um saco de pregos, dizendo-lhe que cada vez que ele ficasse furioso (bravo) pregasse um prego na cerca do fundo da casa.
No primeiro dia o garoto pregou 37 pregos, mas gradualmente ele foi se acalmando. Descobriu que era mais fácil "segurar" seu temperamento do que pregar os pregos na cerca.
Finalmente chegou o dia em que o garoto não se enfureceu nenhuma vez. Contou ao pai o que havia sucedido e pai sugeriu-lhe que, de agora em diante por cada dia que conseguisse segurar seu temperamento retirasse um dos 37 pregos.
Passou-se o tempo e o garoto finalmente pode dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos.
O pai tomou o filho pela mão e levou-o até a cerca dizendo-lhe:
- Você fez muito bem meu filho, mas a cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas quando está furioso, elas deixam uma cicatriz assim como as marcas da cerca. Você pode fincar e retirar uma faca em um homem. Não importa quantas vezes você possa dizer; "desculpe", a ferida mesmo assim permanecerá. Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma ferida física. Amigos são uma jóia muito rara. Eles fazem você sorrir e estimulam você a ter sucesso. Eles emprestam um ouvido amigo, repartem uma palavra de elogio, eles querem sempre abrir seus corações para nós."
Desconhecido
Era uma vez um menino com temperamento muito forte. Seu pai deu-lhe um saco de pregos, dizendo-lhe que cada vez que ele ficasse furioso (bravo) pregasse um prego na cerca do fundo da casa.
No primeiro dia o garoto pregou 37 pregos, mas gradualmente ele foi se acalmando. Descobriu que era mais fácil "segurar" seu temperamento do que pregar os pregos na cerca.
Finalmente chegou o dia em que o garoto não se enfureceu nenhuma vez. Contou ao pai o que havia sucedido e pai sugeriu-lhe que, de agora em diante por cada dia que conseguisse segurar seu temperamento retirasse um dos 37 pregos.
Passou-se o tempo e o garoto finalmente pode dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos.
O pai tomou o filho pela mão e levou-o até a cerca dizendo-lhe:
- Você fez muito bem meu filho, mas a cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas quando está furioso, elas deixam uma cicatriz assim como as marcas da cerca. Você pode fincar e retirar uma faca em um homem. Não importa quantas vezes você possa dizer; "desculpe", a ferida mesmo assim permanecerá. Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma ferida física. Amigos são uma jóia muito rara. Eles fazem você sorrir e estimulam você a ter sucesso. Eles emprestam um ouvido amigo, repartem uma palavra de elogio, eles querem sempre abrir seus corações para nós."
Desconhecido
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